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Crianças especiais estão descobrindo como é fácil aprender matemática com auxilio de um aplicativo, o Minimaticavoz.
Por Edna Carla Nunes Lobato, RU 1389329
Polo – Itapevi
Data: 02/09/2017

Fonte: G1 - Globo.com
Alunos com deficiência visual da escola de educação fundamental Prof.ª Ana Maria Costa, na cidade de Itapevi estão aprendendo conceitos básicos de matemática de uma forma lúdica e simples, utilizando-se de um aplicativo gratuito o Minimaticavoz, que foi desenvolvido para crianças de 6 a 8 anos, este aplicativo traz uma serie de atividades elementares de matemática que pode tornar o estudo mais agradável e motivador.
Desde que a Educação Especial passou a integrar o ensino Básico, tem se tornado frequente a matricula de crianças com diferentes tipos de deficiências, o que faz com que as escolas adotem posturas inclusivas para que estes alunos possam participar das aulas, em se tratando de alunos deficientes visuais as escolas não possuíam muitos recursos, somente o uso do método braile. Observando esta situação que a coordenadora pedagógica Natália dos Santos, incentivou que os professores procurassem materiais alternativos que pudessem ser empregados nas aulas.
O professor de matemática Carlos Dias pensando em uma forma de fazer com que seu aluno deficiente visual tivesse melhor aproveitamento nas aulas chegou então a conclusão que a tecnologia seria uma grande aliada e após algumas pesquisas adotaram o aplicativo Minimaticavoz como um recurso, por ser um  aplicativo que pode ser baixado gratuitamente e de  fácil manuseio tem incorporado as suas aulas com o objetivo de facilitar o aprendizado desses alunos especiais. Facilmente encontramos crianças com celulares, tablets ou brincando no computador, o que nos faz observar que a tecnologia já esta presente na vida dessas crianças, então não tem porque não aproveitar esta disposição que as crianças possuem para brincar ou mesmo manusear um aparelho tecnológico, aproveitamos o conhecimento que o aluno já tem e partimos dele para novos conhecimentos completa Natália dos Santos.
 O aplicativo Minimaticavoz foi baixado em alguns dos computadores da sala de recursos, como um material complementar utilizado nas aulas de matemática a fim de facilitar a aprendizagem das crianças com deficiência visual, tornando as aulas mais produtivas, o programa faz perguntas de áudio, estimulando o aluno a resolver problemas simples como cálculos de aritmética mentalmente, ensinando também a ter noção de direção ( o que é direita ou esquerda ) pois possui perguntas do tipo quantos braços você tem ou quantos dedos você tem na mão direita,  e a resposta se esta certa ou errado é imitido pelo aparelho que esta sendo utilizado, as teclas quando digitadas são identificadas com um áudio que pode ser a voz de um adulto ou de uma criança.
Este app é bem simples e prático, com algumas explicações e um bom direcionamento é possível que estes alunos especiais possam ter autonomia, era algo que estava faltando para que crianças cegas tivessem as mesmas condições de aprender que uma criança normal, além de estimular o aprendizado da matemática, faz a inclusão digital, recreação e também permiti maior independência além de desenvolverem suas habilidades no computador, enquanto se divertem, pois é também um jogo divertido e chama a atenção até mesmo de crianças normais devido sua interatividade.
Os professores já se sentem muito satisfeitos com os resultados alcançados em tão pouco tempo, pois já é possível notar um progresso no aprendizado de crianças que antes tinham muita dificuldade de entender operações básicas de matemática devido à deficiência visual, os recursos que estes professores possuíam para trabalhar os conteúdos eram visuais, impossibilitando o acesso destes alunos especiais, os materiais seriam somente para aulas de português, onde se ensina a fazer a leitura em braile, e ensinar aritmética era um grande desafio, pois com uma sala completa se tornava quase impossível, já que ensinar uma criança cega exige mais tempo e dedicação.
 No começo foi muito difícil, pois estes alunos tinham que ser estimulados a explorar o aplicativo, e eles tinham muito medo, pois era algo diferente do que estavam acostumados a fazer em sala de aula, ficavam preocupados com suas limitações e o medo de não conseguir por não enxergar, mais aos poucos foram desenvolvendo a coordenação motora e suas habilidades táteis, hoje podemos dizer que uma barreira foi quebrada e estes mesmos alunos já se sentem seguros para explorar o aplicativo com sua autoestima elevada e confiança eles superam suas dificuldades alcançando o progresso sucessivo, descobrindo com o toque do dedo um novo mundo, que a tecnologia esta proporcionando na educação que é uma verdadeira revolução no que se conhece como material educativo, relata o professor  Carlos Dias que revela sua satisfação em ter esta ferramenta  para utilizar.
Está não é somente mais uma historia que vemos de escolas que trabalham com inclusão, mais sim a historia de uma escola que esta proporcionando aos alunos o prazer de aprender, o sucesso, a responsabilidade e sobre tudo autonomia, mudando os seus conceitos do que é inclusão a fim de ajudar alunos especiais que precisavam superar barreiras para construir o conhecimento, através da tecnologia estão tendo esta oportunidade, alunos estão sendo motivados para participar das aulas e estão aprendendo brincando, se divertindo, com jogos de letras e números.

Podemos então concluir que é necessário personalizar o ensino respeitando as diferenças, seguindo as mudanças sociais, culturais e tecnológicas, tornando o ensino da matemática mais divertido, motivador e desafiador, utilizando de recursos tecnológicos com o Objetivo de estimular o envolvimento de alunos especiais ou não.

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