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Por: Francisca da Silva Stothopoulos   RU: 1820529   Andréia Nunes Ferreira da Silva RU: 1805891 
Polo – Cidade Itapevi - SP
Data 13/09/2017


 Tecnologia chega também às maternais para atendimento de inclusões.

Diretora de Maternal leva para a sala de aula, aplicativo para atender necessidades pessoais e pedagógicas de crianças.
   


Com a finalidade de aprimorar o processo ensino-aprendizagem dos alunos com deficiência auditiva, a Diretora Rosileide Nascimento, moradora há 55 anos da Zona Leste de SP, tem inovado a aprendizagem dos alunos juntamente com sua equipe de docentes, utilizando o aplicativo Hand Talk como ferramente de trabalho em sala de aula.
De acordo com pesquisa realizada em 05 maternais em São Paulo, com o número aproximado de 350 crianças matriculadas, em cada uma delas com faixa etária de 06 meses a 4 anos, pesquisadores informam que apenas 0,5% dessas matrículas é procurada pelas famílias no que diz respeito a inclusão de deficientes auditivos.
 Essa estatística deixa um alerta a ser considerado, uma vez que as maternais disponibilizam o acolhimento e o direito dessas vagas desde 6 meses de idade, a falta da procura chama a atenção dos especialistas da área da Educação Infantil.
Diante da alarmante estatística a Pedagoga com mestrado em Libras, desafiou a mudança desse preocupante quadro. Foi buscar na tecnologia o aplicativo Hand Talk, servindo como tradutor de texto e áudio para Libras (linguagem utilizada para surdos e mudos), por estatística que analisa cada palavra, frase e contexto antes da tradução. Seu sistema operacional está disponível para Androide e IOS, tendo como avatar Hugo um boneco em 3D simplificando sua utilização, segundo Debora Priscila Silveira@Oficinadanet em 18/10/2016.
O aplicativo também possui uma área denominado Hugo Ensina. Neste espaço há uma série de vídeos que ensinam crianças e adultos, expressões e sinais em libras. Em fevereiro de 2013, o aplicativo foi considerado e premiado no WSA – Mobile, maior prêmio de tecnologia móveis do mundo.
Seu ambiente possibilita a aproximação entre as pessoas por meio da tecnologia, como por exemplo: em sala de aula, como recurso complementar de educação, em casa entre pais e filhos e por estudantes de libras, que querem reforçar o seu vocabulário com a ajuda do Hugo. Outro recurso do Hand Talk é sua utilização de conteúdos de sites para a linguagem de sinais. Ao selecionar o texto, o Hugo realiza a tradução automaticamente. (oficina da net – A tecnologia como recurso e ferramenta à favor da inclusão).  
Embora o aplicativo apresente erros e falhas em suas traduções, a Pedagoga considera que está habilitado para uso de professores e que irá auxilia-los junto à, criança, para o aprendizado e interatividade, pois o aplicativo servirá como mediador para ambos. Explica a Pedagoga que muitos professores não estão familiarizados com a linguagem em libras, uma vez visto somente na faculdade, dificultando a comunicação. O aplicativo tem a incumbência de reaproximar o professor da criança, incerindo-o dentro de um universo diferenciado.
 A família geralmente, quando os pais, precisam trabalhar, deixam a criança aos cuidados de algum parente, adiando assim a socialização e adaptação na vida escolar. Etapas importantes deixam de ser vividas pela criança, sendo que sua interação com outras crianças será de grande estímulo.
Segundo Rosileide Nascimento a experiência está sendo realizada a 2 anos com sua equipe docente. A divulgação desse trabalho junto à comunidade está trazendo de volta a confiança de muitos pais nesse grande desafio, pois a situação também é nova para eles, com o uso desse aplicativo pais e familiares estão animados e dispostos a adotar a ferramenta, uma vez que o aplicativo oferece ambiente de interação, espaços lúdicos e torna o diálogo mais estreito entre família e criança, escola e criança.  Segundo Rosileideo aplicativo é gratuito, tornando acessível aos usuários, este trás para a sala de aula a renovação, tecnologia para aprimoramento de profissionais no que diz respeito a um atendimento eficaz e humanizado.
 A Pedagoga Rosileide nos conta que se inspirou em sua própria experiência, tendo ela um sobrinho com deficiência auditiva e a relutância de sua irmã em colocá-lo na maternal. A partir daí, sua visão quanto a necessidade dos pais e da criança com direito a acessibilidade, tornou-se prioridade em sua gestão. Seu método de acolhimento e esclarecimento junto à comunidade tornou-se referência.





 REFERENCIA:
Oficina da net – A tecnologia como recurso e ferramenta à favor da inclusão por Debora Priscila Silveira em 18/10/2016.


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